Bronzes reais de Angkor, uma arte do divino: as nossas fotos da exposição no Museu Guimet

Para além das ruínas de Angkor Wat, o Camboja é um país repleto de tesouros Khmer, alguns dos quais só recentemente foram descobertos. De 30 de abril a 8 de setembro de 2025, o Museu Guimet organiza uma exposição para revelar alguns destes tesouros, incluindo algumas estátuas de bronze excepcionais. Intitulada Bronzes reais de Angkor, uma arte do divino, a exposição convida os visitantes a admirar a soberba estátua reclinada de Vishnu do Mebon Ocidental, encontrada em 1936 e que media originalmente mais de cinco metros de comprimento, bem como cerca de 200 outras obras, na sua maioria provenientes do Museu Nacional do Camboja, graças a uma parceria com o Ministério da Cultura do Camboja.

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Graças a este empréstimo excecional, os curiosos são convidados a viajar até ao coração dos principais sítios do património Khmer através de um percurso cronológico daarte do bronze no Camboja, desde o século IX até aos nossos dias, entre estátuas, elementos de decoração arquitetónica, bem como fotografias, moldes e objectos de arte. Liga de cobre, estanho e chumbo, o bronze testemunha a fidelidade dos soberanos khmers tanto ao hinduísmo como ao budismo. Algumas das obras só agora foram descobertas e estudadas pelos arqueólogos.

A exposição explora igualmente o papel especial do rei, cuja perícia no trabalho do metal era uma arte sagrada no Camboja. Patrono das grandes peças fundidas em bronze, desde o período angkoriano até à época moderna, o rei associava arte e poder. Escavações recentes trouxeram à luz estes verdadeiros tesouros, no coração dos templos do império.

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